Em janeiro chega o momento de dar uma espiadinha e ficar atento à vida e ao jogo de 22 pessoas, com o Big Brother Brasil, reality show exibido pela Rede Globo. Com edições anuais e seleção de candidatos de todo o país, as vagas são limitadas e concorridas, mas isso não parece ser um empecilho menor para os inscritos do eixo Rio-São Paulo, que juntos somam 45,57% do total de selecionados entre todas as edições.
De acordo com dados coletados pela Agência Tatu, o Sudeste lidera a quantidade de participantes nas edições com 56,51%. Em seguida, aparece o Sul com 16,93%, depois o Nordeste com 15,10%, o Centro-Oeste com 7,03% e, por último, o Norte, que teve apenas 3,39% de representantes em todas as edições do reality show. O programa também contou com participantes de outros países, que representam 1,04%.
Todas essas informações sobre colocações, local de nascimento e profissão foram tiradas do Wikipedia. Ao todo, foram 23 edições e 384 participantes divididos entre anônimos e famosos.
Participantes do BBB por estado
O Norte teve apenas 13 participantes em todas as edições do reality show e apenas uma saiu vencedora, que foi a acreana Gleiciane Damasceno da Silva, no BBB 19. Amapá e Tocantins sequer tiveram algum candidato escolhido para participar do confinamento.
Já o Centro-Oeste teve 27 participantes entre as edições, mas apenas três saíram vitoriosos. O Nordeste, por sua vez, teve 58 participantes, mas apenas três vencedores: os baianos Jean Wyllys e Maria Nilza e a paraibana Juliette Freire.
A região Sul teve 65 participantes e também três tornaram-se campeões de suas edições.
Por fim, o Sudeste, com 217 participantes, teve 12 ganhadores do programa.
O reality show conseguiu reunir as mais diversas profissões, entretanto, a maior parte dos selecionados são artistas ou pessoas que trabalham na mídia. Atores, cantores, modelos e influenciadores digitais estão nesse patamar, mas aparecem com certa frequência médicos, empresários e até surfistas profissionais.
Algumas profissões também não estão entre as mais escolhidas, como atendentes de loja ou de farmácia, babás, garçons e outras sequer tiveram algum representante, como é o caso de empregadas domésticas ou garis.