Dados são do Programa de Combate aos Imóveis Fechados da Prefeitura
Agência Tatu
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Os vidros das portas de entrada não existem, os cômodos que dividiam os setores estão no chão e as únicas cores nas paredes são das pichações, que dão o tom do abandono de imóveis que já sediaram grandes órgãos da administração federal, estadual ou municipal.
Locais que antes eram referência para a população, hoje se tornaram sinônimo de problema para quem convive próximo às estruturas deterioradas pelo tempo ou pela ação de vândalos.
A Agência Tatu traçou o perfil de dez prédios públicos que estão desocupados ou abandonados pelos gestores em Maceió, com os dados do levantamento parcial*
do Programa de Combate aos Imóveis Fechados e Abandonados, coletados junto à Secretaria de Desenvolvimento e Extensão Territorial.
Contrariando a legislação – que diz que todo imóvel precisa cumprir uma função social – até o prédio do órgão que deveria fiscalizar o bom uso do dinheiro público, o Tribunal de Contas da União (TCU) integra a lista.
Além do prédio do órgão federal, localizado no Trapiche da Barra, estão ainda o Edifício Palmares, que já abrigou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a antiga sede da Secretaria de Estado da Educação, ambos no Centro.
A reportagem da Tatu selecionou dez imóveis onde funcionavam antigas repartições para mostrar em imagens a situação atual de cada prédio.
Jatiúca é o bairro com mais imóveis abandonados
No bairro são 55 locais abandonados ou desocupados, todos pertencentes a pessoas físicas ou jurídicas de natureza privada. Além da Jatiúca, integram o ranking do Programa de Combate aos Imóveis Fechados e Abandonados outros 12 bairros, são eles: Poço (42), Centro (28), Farol (25), Jaraguá (20), Pajuçara (19), Pitanguinha (19), Ponta Verde (15), Gruta de Lourdes (07), Mangabeiras (05), Ponta da Terra (03), Trapiche da Barra (2) e Serraria (01).
A reportagem da Agência Tatu entrou em contato com a Superintendência de Patrimônio da União (SPU) para saber se há algum projeto com os imóveis do Governo Federal, mas até o momento não houve qualquer resposta. Sobre o terreno desocupado da Prefeitura de Maceió, a Secretaria de Comunicação do Município informou que projetos estão sendo elaborados pela Secretaria de Educação para utilização da área. Também não obtivemos respostas sobre os prédios pertencentes ao Governo do Estado.
*Os dados do Programa repassados à reportagem representam apenas a quantidade de imóveis visitados e não a totalidade de todas as propriedades em situação de abandono na capital alagoana.
DADOS ABERTOS – Prezamos pela transparência, por isso disponibilizamos a base de dados e documentos utilizados na produção desta matéria para consulta, veja aqui.