Por meio das estatísticas, é possível apontar uma idade média que a população de uma determinada localidade pode viver. A expectativa de vida funciona como um termômetro social de medição de longevidade e também de melhoria na qualidade de vida. Em alusão ao Dia do Idoso, celebrado nesta sexta-feira (1º), foram analisadas como se comportam as expectativas dos alagoanos e dos demais estados do Brasil.
De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisados pela Agência Tatu, os alagoanos nascidos em 2020 têm uma expectativa de vida de 72,98 anos. Apesar de ser um bom aumento quando comparado com o ano de 2000, quando a população tinha uma expectativa de vida de 64,28 anos, ainda é a terceira menor do Nordeste e a sétima pior expectativa de vida do país.
Ainda segundo os dados analisados, daqui a quase 20 anos, em 2040, os alagoanos devem passar a viver mais: 77,39, ou seja, um aumento de 4,41. Já para 2060 foi projetado um aumento para 79,16, um aumento bem menor do que o observado nos anos anteriores.
De acordo com o IBGE, essas projeções são feitas com base na metodologia recomendada pelas Organização das Nações Unidas (ONU) e também conforme o método demográfico. Para fazer a projeção são levadas em consideração as informações dos sistemas vitais que são obtidos pelo sistema de saúde, registro civil, taxa de mortalidade, fecundidade e casamentos.
Nordeste
Os estados do Nordeste apresentam uma expectativa de vida menor que a média brasileira, segundo os dados do IBGE. Na região, o Rio Grande do Norte é o estado com a maior expectativa de vida para os nascidos em 2020: 76,57. Com isso, é o único que se aproxima da média nacional, que é de 76,74.
Da região, o estado do Maranhão possui a pior expectativa de vida, que é de 71.67. Na sequência vem o Piauí com 71.76, Alagoas com 72.98, Sergipe na média de 73,64, Paraíba em 74,36, Bahia com 74,36, Ceará com a média de 74,68 e Pernambuco com 75,31.
*Estagiária sob a supervisão da Editoria